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ROSTO DE TA-KHERU Essa senhora bem poderia ser sua avó ou sua tia, se não fosse o fato de ter vivido há quase 3000 anos atrás em Mênfis. O nome da múmia é Ta-Kheru e faz parte da coleção da Universidade de Aberdeen, uma cidade portuária escocesa. Ela deve ter nascido por volta de 750 a.C. Foi embrulhada em mais de 50 camadas de linho e coberta com uma mortalha, um indicativo de que pertencia a um alto status social. Foi possível detectar o fato de ter sido mãe, provavelmente de dois filhos, e ter tido uma irmã. Ao longo da vida perdeu alguns dentes e sofreu de atrofia óssea. Deve ter falecido com cerca de 60 ou 70 anos, o dobro da expectativa de vida média para a época. Foi até possível descobrir que a avó dela era uma prisioneira de guerra síria. Embora os dados científicos possam comprovar como eram suas características faciais gerais, a cor de sua pele e de seu cabelo ainda precisam ser certificados através de análise de DNA.

ATAÚDE DE TA-KHERU A múmia pertenceu a um empresário escocês, Charles Forbes, que a levou para Mumbai, na Índia, por volta de 1790, quando lá se estabeleceu para cuidar dos negócios da família. Ao retornar, em 1811, tornou-se reitor do Marischal College de Aberdeen, origem da Universidade, para o qual doou, em 1821, o conjunto de múmia e ataúdes. São dois os caixões: um interno e outro externo. Na ilustração vemos a parte superior do ataúde externo. Fotos © University of Aberdeen.